Resumo
O Ministério da Saúde possui diversas bases de dados de grande magnitude com os tratamentos realizados pela população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo todos os tratamentos cirúrgicos, quimioterápicos, radioterápicos entre outros mais.
Um dos principais problemas das bases de dados existentes é o fato de não possuírem um identificador único dos pacientes, o que acaba dificultando na detecção de um mesmo paciente nas bases distintas, ocasionando dificuldade em avaliar seu histórico de saúde.
Para as questões de pesquisa propõem-se um estudo sobre os métodos existentes para relacionamento de dados e principalmente sobre o método Record Linkage (RL), que foi definido como sendo a tarefa de vincular registros de duas bases de dados distintas a partir de uma mesma entidade.
Considerando-se, portanto, essa necessidade, apresenta-se a seguinte questão de pesquisa: Quais são os métodos existentes para relacionamento de dados sem um identificador único, e como aplicá-los nas bases de dados do SUS?
Objetivos
O objetivo do trabalho é propor um método capaz de identificar entidades equivalentes nos dados de diferentes sistemas de informação do DATASUS.
O escopo do trabalho está restrito à identificação de pacientes equivalentes nos seguintes sistemas: Registro Hospitalar de Câncer (RHC), Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e na tabela de Autorizações de Procedimentos de Alta Complexidade (APAC).
O propósito do método é permitir a identificação dos registros de um paciente nos três sistemas distintos, permitindo assim a análise de seu tratamento completo.